quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Antigo Edifício Giselle, que desabou no dia 01 de junho de 1977.


12 comentários:

  1. EU E MINHA IRMÃ, ESTAVA-MOS DEBAIXO DESTE PRÉDIO APRECIANDO AS SUAS INSTALAÇÕES NO TÉRREO, ENQUANTO NÓS ESPERAVA-MOS O ÔNIBUS PARA IR PARA CASA DA NOSSA AVÓ QUE FICA NO ENGENHO DE PEDRA LAVRADA..QUANDO NÓS PEGAMOS O ÔNIBUS E CHEGAMOS PRÓXIMO A PONTE DO ARRAIAL, OUVIMOS UM ESTRONDO..NÃO PUDEMOS SABER O QUE ERA POIS ESTAVAMOS SEGUINDO VIAGEM PARA O INTERIOR.. QUANDO EU E MINHA IRMÃ CHEGAMOS NA CASA DE NOSSA AVÓ, EM POUCOS MINUTOS CHEGA A NOSSA MÃE, DESESPERADA PROCURANDO POR NÓS..EU E MINHA IRMÃ ESTAVAMOS COMENDO FAROFA COM CARNE DE BALEIA..AÍ A NOSSA MÃE FICOU TRANQUILA AO NOS VER VIVOS, POIS PARA ELA NÓS ESTAVÁMOS MORTOS DEBAIXO DOS ENTULHOS DO PRÉDIO.. E A NOSSA AVÓ PERGUNTOU PORQUE TAL DESESPERO? AÍ A NOSSA MÃE EXPLICOU QUE O PRÉDIO HAVIA DESABADO E OS VIZINHOS FALARAM PRA ELA QUE NÓS ESTAVAMOS DEBAIXO DO PRÉDIO E QUE POSSIVELMENTE ESTÁVAMOS MORTOS..ENTÃO ELA FICOU DESESPERADA..ISSO OCORREU EM 1977, EU TINHA 12 ANOS E MINHA IRMÃ TINHA 10..HOJE EU ESTOU COM 51 ANOS E MINHA IRMÃ ESTÁ COM 49..FICA AÍ A PALAVRA DE DEUS A SE CUMPRIR..QUE NÓS TEMOS O DIA DE NASCER E O DIA DE MORRER..AQUELE DIA QUE O PRÉDIO DESABOU, NÃO ERA O NOSSO DIA DE MORRER..GLÓRIA A DEUS...

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  2. nessa epóca eu morava na pensão de dona laura mulher do falecido joão quiloquito como era chamado

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  3. Minha mãe que se chama Elizama acabou de me contar essa história, pois falei que eu queria assistir uma série da Globo que conta a história de uma equipe que passou 13 dias embaixo de escombros porque um prédio desabou, aí ela falou que parecia uma história de Jaboatão. Segundo ela, ela estava mais ou menos com uns 17 anos e estava ela, a mãe dela (Anália) e a prima dela (Elenice Santana), elas estavam da marquise desse prédio esperando uma piruá (que hoje chamamos de van) para ir para Santo Aleixo, local aonde elas moravam. Mas todo a vez que a piruá chegava estava lotada até que do nada ela decidiram ir a pé, é assim que saíram do prédio, nas proximidades de uma barragem elas começaram a ver pessoas correndo desesperadas e sem saber o que houve. Quando elas chegaram em casa que souberam o que tinha acontecido e por questão de minutos elas não estavam lá embaixo e possivelmente seriam umas das vítimas desse acidente.

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  4. Minha mãe esta me contando resolvi pesquisar e encontrei esta publicação ela disse que havia passado perto do predio e estava no caminho pro trem quando viu as pessoas correndo mas deu continuidade no seu caminho so soube quando chegou em sua casa na vila piedade

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  5. Meu Deus lembro muito bem nessa época trabalhava no laboratório Meson.Nesse edf fucionava um banco economico eu fui fazer um pag só deu tempo chegar no laboratorio quando escutei os estrondos meus Deus ele mi guardou nesse dia choremos muitos pois perdir amigos e foi vários dias de tormentos em jaboatáo

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  6. Lendo estes comentários lembro que uma hora antes eu estava esperando o ônibus para usina Jaboatão e lote 56 , e exatamente debaixo da marquise do prédio giselle fiquem sabendo da tragédia no caminho para o colégio , estudava no colônia dos padres . Tinha 14 anos na época .

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  7. No dia que o predio desabou eu estava jogando bola na quadra do colegio Rodolfo Aureliano justamente na hora do recreio.Escutei um estrondo de um trovão olhei pro céu. Porém o tempo não era propicio para chuva.Rapidamente subi no muro do colegio observei o predio afundando e ao mesmo tempo subia uma grande fumaça de poeira.Nesta época eu tinha 14 anos e nunca tinha visto coisa igual.Hoje tenho 57 anos e aquela imagem não saiu da minha mente até hoje

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  8. Em baixo do prédio, funcionava o Banco Mercantil, do qual eu era cliente. Ali, 5 minutos antes da triste tragédia, eu estava sendo atendido pela funcionária Ana. Só deu tempo de sair e pegar meu carro de volta para o Colégio Moacyr de Albuquerque, no bairro vizinho de Cavaleiro, onde eu lecionava Artes Industriais. Ao chegar, logo fui informado por um aluno: -Professor! O Banco de Jaboatão caiu!!!! Era hora do recreio, quando eu havia aproveitado para ir até lá, sacar um cheque. No desabamento foram vítimas muitos clientes, na maioria idosos, vários funcionários, inclusive minha conhecida, Sra. Ana, e meu amigo Edvar, professor do Colégio Rodolfo Aureliano, ali na praça; por sinal, com casamento marcado para o final daquele mês de junho. Eu nasci de novo! Tudo muito triste e lamentável!

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  9. Eu fui salva salva por um cadaço que desamarou bem ali na Santa quando baixei pra amarra só ouvi o estrondo eu ia passa por baixo dele .

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  10. Eu posso dizer que escapei por um atraso de 3 minutos do meu relógio. Eu era empregado da construtora de Meu irmão e prestava serviço no período da manha no antigo AÇUCAR ESTRELA – GRUPO AMORIM PRIMO, no Cais José Mariano em Recife, lá eu fica até as 11:00 e ia pegar o trem na estação central todos os dias que partia de recife as 11:30 da manha com destino a Jaboatão, chega lá por volta de 12:10 ia almoçar no restaurante do antigo Clube Jaboatonense, e por vota de 12:30(hora que o prédio caiu) eu estava lá em baixo da Marquise esperando um transporte para a Usina Colônia onde prestava serviços no período da tarde. No dia do Acidente quando cheguei na Estação Central em Recife para pegar o trem o mesmo já estava saindo, eu ainda corri para saltar no ultimo vagão, mais graças a DEUS não consegui, fiquei zangado, fui olhar o relógio da Central e o meu tinha atrasado 3 minutos naquele dia. Bom, esperei e fui no próximo trem de 12:00 chegando na estação de Jaboatão as 12:40, quando cheguei vi a correria e gritaria do pessoal, eu perguntei o que foi que aconteceu e uma senhora desesperada me disse: meu filho o Gisele caiu, eu virei para o lado direito da estação, lado que ficava o prédio cerca de cem metros só vi a poeira, perguntei a outra pessoa que horas tinha caído e fui informado tem 5 minutos. Quando lembrei que aquele horário era o que eu deveria estar por lá esperando transporte para a Usina Colônia me deu uma tremedeira nas pernas, tinha um bar em frente eu fui lá e bebei em seguida dois copos de Rum Montilla.
    Teve um fato curioso, caiu todo o prédio e ficou um dos banheiros do banco que funcionava no térreo em Pé e uma moça que o irmão dela trabalhava na empresa de meu irmão, estava no Banheiro, uma viga atingiu a perna dela, salvo engando ela perdeu a perna. Na época eu tinha 21 anos hoje estou com 65 contando minha versão dos fatos.

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  11. Eu tinha 13 anos na época, estava eu e minha irmã dentro do ônibus vindo de cavaleiro pra o Colégio Municipal Humberto Barradas, quando vimos de repente várias pessoas correndo e descobrimos que era o edifício Gisele que tinha caído, lembramos também que tanto minha mãe como meu pai iriam no banco que tinha no térreo e daí o pânico de saber que eles poderiam estarem nos escombros, foi horrível esse dia, nesse dia o diretor do colégio Edward morreu nesse desabamento, sabemos também que era pra ser 4 andares e construíram 7 andares ou seja 3 andares à mais, quando começaram a retirar as metralhas era mais areia que concreto. muito triste esse dia para muitas pessoas, para nós foi de alívio de saber que toda nossa família estavam protegidas

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